domingo, 30 de dezembro de 2007

Moisés o anti-profeta

Moisés o Anti – Profeta

Prefácio


O Cartune, Moisés o Anti –Profeta, teve a sua origem a partir de um repto que me foi lançado pelo Coordenador do Boletim informativo da Biblioteca da Escola Básica 2º e 3º ciclos José Régio, “Folhas soltas” ( o Professor António Pascoal ) .
O projecto, ganhou forma e consistência , partindo de um primeiro esboço, elaborado após o visionamento de um programa televisivo , num canal temático, sobre Moisés o Profeta Bíblico e qualquer semelhança Deste, com Moisés o Anti- Profeta é mera coincidência (utilizando uma “ frase batida “ ) . Não é minha intenção com a criação deste Cartune, ofender; diminuir ou menosprezar qualquer credo ou religião . Tenho o máximo respeito pelas diferentes crenças de carácter espiritual e pelas figuras públicas visadas nos diferentes cartunes . Parafraseando um humorista famoso da nossa praça; faço minhas as suas palavras : “ rir das pessoas numa atitude de menosprezo, é diferente de rir com as mesmas e de nós próprios “ .
O humor não deve seleccionar temáticas estanques, para não ferir susceptibilidades . Pode e deve abarcar os mais diversos aspectos emergentes ou convenientemente ocultos, da vida em sociedade e do conhecimento humano, desde que não levante suspeições erróneas ou não confirmadas, relativamente à conduta intima, sócio – afectiva e profissional dos visados .Como o humor não tem, necessariamente, de estar condicionado por aspectos espacio - temporais e outros “ espartilhos “, resultantes da lógica, em Moisés o Anti- Profeta, surgem personagens baseadas em figuras públicas, que provavelmente nunca se encontraram. Outras ainda, aparecem a “contracenar” com entidades espirituais, ou estabelecem diálogo com figuras baseadas em personalidades reais, que já deixaram de existir. Concluo então que a lógica, o irracional e o real, podem coexistir de forma pacífica com a ficção, nas diferentes formas de expressão humana, como a escrita; a sátira , ou o cartoon em questão, de conteúdo eventualmente satírico e humorista. O leitor saberá aferir .
Elegi para este projecto, um tipo de desenho caricatural, conjugando-o por vezes com outro, de pendor mais realista ( sobretudo quando surgem figuras públicas ), por considerar ser este o registo mais apropriado, ao tipo de cartoon em causa . Restará por fim referir, que este trabalho, tem sido parte integrante do jornal bissemanário Fonte Nova, cujo Director (Aurélio Bentes Bravo), tem apoiado de uma forma sóbria mas bastante gratificante, algumas das minhas realizações, acolhendo-as no seio do seu jornal .

O autor : Hermínio Felizardo

3 comentários:

Quim Ferreira disse...

Hermínio: Conheço os teus trabalhos, e no que toca a esta nova fase da tua carreira artística, considero que estás agora no teu melhor.
Continua assim, apurando cada vez mais a forma irónica de abordar a nossa classe política.
Um abraço.
Q.F.

Anónimo disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anónimo disse...

Gosto muito dos seus desenhos! Quem me dera saber desenhar assim !!!! Mas os cartoon's também são muito bons !

Eu também faria banda desenhada se desenhasse melhor e soubesse colorir os desenhos, como o professor os coloriu!