domingo, 26 de junho de 2011

Homenagem a Peter Falk ( Columbo)


Peter Michael Falk (16 de Setembro de 1927 - 23 de Junho de 2011) foi um actor Norte-americano mais conhecido pelo seu papel como o Tenente Columbo na série de televisão com o mesmo nome. Falk participou como actor em vários filmes e séries de televisão e foi nomeado para o Óscar duas vezes (por” Murder”, em 1960 e em 1961 por ”Dama Por Um Dia”), e ganhou o prémio Emmy em cinco ocasiões (quatro por Columbo) e o Globo de Ouro, uma vez. O director William Friedkin, falando do papel de Falk no seu filme “Um Golpe Muito Louco” de 1978, disse que Peter tinha uma grande versatilidade interpretando papéis com a mesma eficácia, tanto num registo de comédia, como de drama.


Peter Falk está ligado ao meu imaginário, sobretudo no papel que brilhantemente desempenhava na série televisiva Columbo e na fugaz aparição num dos meus filmes de eleição: “ As asas do desejo”, nome com que o filme de Wim Wenders ficou conhecido nos cinemas portugueses.

A personagem do detective Columbo era soberba e era representada com a mestria e a versatilidade, que só os grandes actores como Peter Falk conseguem imprimir aos seus “bonecos”.

Columbo era uma espécie de anti-herói que se demarcava dos seus concorrentes televisivos estereotipados que nesta época evoluíam no pequeno ecrã: meio zarolho, ostentando a velha gabardina suja e amarrotada e gravata desapertada. Nem sequer era politicamente correcto no que concerne às boas práticas que é suposto os heróis possuírem: ser limpinhos penteadinhos, aprumados, com boa compleição física e sem vícios.

A imagem de marca do tenente era o enorme charuto fumegante. Felizmente nunca foi “castrado” dessa espécie de apêndice como fizeram recentemente com a personagem criada por Morris, Lucky Luke ao qual subtraíram o cigarro tendo sido substituído por uma palhinha.



Um dos aspectos mais interessantes da série Columbo era o facto do espectador saber antecipadamente, quem era o assassino, antes do próprio detective. À partida poder-se-ia pensar que não havia aqui o factor suspense. A piada de cada episódio residia em saber a forma e os processos ( às vezes pouco ortodoxos e não raras vezes hilariantes) usados pelo Tenente, no desfecho do enigma.



Peter Falk Morreu! Viva Peter Falk!

Sem comentários: